O Cristianismo vive, em tempos atuais, uma verdadeira guerra de sentidos. Estando em disputa a interpretação mais adequada do texto bíblico. De um lado, os que defendem um sentido único do texto bíblico; de outro, os que defendem uma multiplicidade de sentidos. No livro, A Bíblia Hebraica como obra aberta, Eliana Branco Malanga averigua a aplicabilidade do conceito de obra aberta ao texto bíblico (mais especificamente o Tanach ou Bíblia Hebraica). O conceito foi desenvolvido por Umberto Eco e defende a multivocidade de sentidos nas obras de arte. Desse modo, ao aplicar o conceito à Bíblia Hebraica, Malanga está corroborando a tese da multiplicidade de sentidos do texto bíblico, defendida por aqueles (as) que desejam ver revisadas práticas da tradição cristã, fundamentadas em leituras unívocas do texto sagrado cristão.
Quem tiver interesse em saber mais sobre os argumentos da autora, poderá ler a resenha do livro escrita por Glauber Pereira Quintão, cujo título é A Bíblia Hebraica, uma obra aberta.