Publico aqui a matéria da Veja sobre os evangélicos e o pleito eleitoral (vide o link). Essa é a primeira das matérias que pretendo publicar no blog sobre o tema.
“Um levantamento feito pelo site de VEJA entre os postulantes aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador de todas as capitais brasileiras na eleição deste ano encontrou 250 candidatos que levam em santinhos, adesivos e à urna eletrônica, junto de seus nomes, suas funções hierárquicas evangélicas. São 195 candidatos-pastores, 33 missionários, 14 bispos, sete apóstolos e um presbítero”. (via Nas capitais, 250 candidatos vêm de templos evangélicos | VEJA.com)
Isso é preocupante, se considerarmos que a Bancada Evangélica na Câmara dos Deputados, por exemplo, tem defendido as políticas mais desrespeitosas e menos favoráveis ao bem comum, porquanto esforça-se em manter aquilo que seja compatível aos princípios de suas igrejas. O mesmo vê-se nas Câmaras de Vereadores das cidades do país, em que há a presença de políticos vindos das igrejas evangélicas.
A questão não está na procedência desses políticos – eles poderiam vir de onde fosse – mas na sua incompreensão do que venha a ser sua tarefa num Estado Laico, um Estado que visa garantir os direitos a todos, sem prejuízo de quem quer que seja em nome dos princípios religiosos de alguns.
Vale a pena conferir a matéria da Veja.