Esse texto do Sérgio Beggiato – muito bom, diga-se de passagem – lembrou-me uma série de textos que escrevi sobre o amor. Alguns deles, inclusive, já postados aqui, como Prolegômenos acerca do Amor, “Nunca te vi, sempre te amei!”, “O amor é forte como a morte!” (Ct 8,6), e “O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda…” (Mt 13,31).
Amorzinho de infância, a última vez que se viram foi antes da faculdade. Ele foi embora fazer arquitetura e viver de fotografia, ela ficou aqui pra fazer medicina, e aí a vida passou.
Diga-se que eram inseparáveis desde sempre: se conheceram no primeiro dia da escolinha, há tanto tempo que parecia nem ter acontecido, e viveram juntos desde então. Primeiro amigo, primeiro amor, primeiro adeus, primeiro coração partido, a história deles era uma só e sempre foram dois, até que o mundo veio e disse não.
Sonhos, escolhas, caminhos, fizeram as deles e ficou tudo bem. Choraram, verdade, mas dor de amor que já foi sabe esconder. Não passa, mas não incomoda: fica cicatriz pra lembrança de que aconteceu. Carinho é remédio pra saudade.
Quando o coração machucava , lembravam com ternura da vida vivida pra solidão desapertar; seguiram em frente e a vida passou. Pra se reencontrarem foram onze anos, treze…
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Obrigado, Adriano! E fico especialmente feliz pela referência aos seus textos: seu de profundidade e ternura enormes, extremamente tocantes… me deixaram emocionados.
Abraços!
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Obrigado, Sérgio! Abraço!!!
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